A MANDIOCA
“Hoje estou saudando a mandioca. Acho uma das melhores conquistas do Brasil” Dilma Rousseff
Naquele terreno recém-preparado, o pessoal estava plantando mandioca.
Cada pé foi cortado em partes de uns 20 cm cada. A preferida é a Cacau. E para outros produtos também servia como as demais.
Cacau tem a casca roxa, cozinha facilmente e pode ser utilizada dentro de pouco tempo depois de plantada.
Ótima para fazer o prato “Vaca Atolada”, principalmente agora que a “Vaca foi pro brejo”. A carne bovina desfiada é melhor na confecção desta apreciada iguaria.
Na nossa região os fazendeiros usam esta qualidade de mandioca para fazer uma ótima farinha-de-pau.
E o mingau, que é muito delicioso, também apreciado pelos índios.
Croquete, Bolinho como molho de jabuticaba, Gratinado com carne moída, Quindim, Bolo caipira e coco, Creme com manga, Bolo com calda de maracujá, Escondidinho de costela, Nhoque recheado, Caribéu (com carne-seca), Tapioca de tomate seco, Creme com cogumelos e ovas de peixe. Tudo feito com a mandioca.
Nos bares da cidade podemos comer a mandioca frita, tomando uma boa cerveja.
Não podemos esquecer que o pão-de-queijo mineiro é feito com polvilho doce e está à venda até em NY.
Existem mais de 300 tipos de bolos de aipim, escolha o seu numa boa receita.
Nunca use a mandioca-brava se não souber bem a receita, ela é muito venenosa.
Ia esquecendo-me da Farinha Multimistura, que é composta da folha da mandioca bem torradinha. Ela possui uma das maiores fontes de vitamina A, aminoácidos e sais minerais encontrados em folhas.
A fraude da mandioca: O golpe aconteceu na cidade de Floresta, Pernambuco, entre 1979 e 1981, durante a ditadura militar e envolveu Banco do Brasil e Proagro.
Existem estudos para aproveitamento dos resíduos derivados da produção de etanol da mandioca para geração de eletricidade.
Aqui se produziu etanol a partir da mandioca, na década de trinta, na Usina de Gravatá, a primeira do Estado. No local, hoje funciona o Teatro Gravatá.
Vários são os nomes da dita cuja: Aimpim, Cacau, Candinga, Castelinha, chitinha, Macamba, Macaxeira, Mandioca-brava, Mandioca-doce, Mandioca-mansa, Manduba, Manioca, Maniva, Maniveira, Moogo, Mucamba, Pão-da-América, Pão-de-Pobre, Pau-de-Farinha, Tapioca, Uaipi e Xagala.
Na sua região podem existir ainda muitos outros nomes para ela.
Por esta razão eu também louvo a mandioca, e digo mais: “nesta terra, em se plantando, tudo dá”, como já dizia Pero Vaz de Caminha, na descoberta do Brasil.
Manoel Amaral