O ASSASSINO DO FACEBOOK – I

O
ASSASSINO DO FACEBOOK – I
courtney-love-252398 O ASSASSINO DO FACEBOOK – I

A
Loura do batom vermelho

Facebook = Muro de lamentações” Simata
Ela estava estendida no chão, de costas. Dava
para ver que muito sangue jorrara daquela boca pintada com um batom vermelho.

Osvandir chegou ali para investigar o crime.
Há muito não via uma mulher morta com aquela beleza. Loura, 1,80m, belas pernas
e bumbum arrebitado.

Os policiais estavam à procura de vestígios do
assassino. Uma cápsula deflagrada aqui, alguns fios de cabelos acolá.

Estava difícil trabalhar, a cena do crime
estava toda revirada. Um lencinho de papel ainda estava na sua mão. Quando foi
retirado, Osvandir pode notar um número de celular.

Na sua testa um pequeno corte, não era de faca
ou qualquer outra arma cortante. Parecia ser de um acidente.

Na mão direita um anel de brilhante. Um cinto
de couro legítimo perpassava a sua cintura e estava desabotoado.

Seria um crime sexual? As suas pernas estavam entreabertas.

Verificando a sua documentação que estava
espalhada em volta do corpo, Osvandir ficou sabendo que se tratava de Noêmia
Viriato.

Um dos policiais disse que a conhecia, morava
a uns dois quarteirões daquele local, num prédio de luxo.

Próximo a sua mão esquerda podia notar-se uma
pegada, sapato masculino, tamanho 42. Estava bem visível, parecia que o solado
havia pisado em algum pó branco.

Fotografou a pegada, a posição e partes do
corpo bem como os materiais da cena do crime.

Osvandir sacou do bolso a sua lupa e a pinça foi
guardando em saquinhos plásticos com zíper, todo material que encontrava. Um
pedaço de porcelana italiana, fios de cabelo preto, o lencinho com o número de
celular.

Na boca entreaberta, ainda podia-se ver um
pouco de alimentação. No canto direito do lábio havia uma estranha espuma
branca.

Estava formada a cena. Agora que o corpo iria
para o IML, o trabalho seria analisar tudo e interrogar as pessoas.

Em frente, uma boate de luxo, mas parece que
ela não foi morta naquele local. Fora jogada ali, os rastros de pneus indicavam
uma parada.

Um especialista tirou o molde dos pneus em
gesso, os sinais estavam bem visíveis. Havia chovido e um pouco de terra estava
ancorado na beira de um bueiro.

No seu escritório Osvandir começou analisar
aquilo tudo e fazer anotações em seu Notebook.

O seu Iphone 5 vibrou e uma suave musiquinha
saiu de seu minúsculo alto falante. Era o Delegado perguntando se já tinha
chegado a alguma conclusão.

— Nada
Elias, está muito difícil seguir uma linha de raciocínio. Quando tiver alguma
coisa conclusiva ligo para o Senhor.

Nem bem
colocou o aparelho na mesa, ele tocou novamente:

— Eu sei
quem matou a moça…

— Quem é o
Senhor? — Aí a pessoa desligou o telefone.

Mas nada
foi ouvido. O silêncio pairou na sua sala.

Manoel Amaral


Leia a continuação pelos links abaixo:


http://osvandir.blogspot.com.br/2013/04/assassinato-no-facebook-ii-calcado.html


http://osvandir.blogspot.com.br/2013/04/o-assassino-do-facebook-iii.html


http://osvandir.blogspot.com.br/2013/05/o-assassino-do-facebook-iv-v.html

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