THE NEW WEST

THE NEW WEST – I
OS COWBOYS DO ASFALTO

Motoqueiros THE NEW WEST
Imagem Google

“Mais que de máquinas, precisamos de humanidade.”
Charles Chaplin

Eles chegam em seus velozes cavalos mecânicos, portando equipamentos
eletrônicos de alta geração.

No lugar de máscaras usam capacetes, com viseiras rebaixadas tornando-os assim
irreconhecíveis.

Usam calças e blusões de couro negro, botas especiais e luvas.
Numa aceleração constante, no meio daquele trânsito caótico, atingem qualquer
local com muita facilidade.

Andam sempre em dupla. O cavalo do velho oeste carregava apenas um assaltante;
hoje, o mecânico, leva dois.

Visam a vítima, param no local escolhido. Um desce e faz a coleta do dinheiro
dos postos de combustíveis.

O outro fica ali a espera do colega, para a fuga desenfreada no meio da rua.
A Polícia vai atrás, quando é alertada a tempo, mas dificilmente consegue
prender os assaltantes.
Estamos no “Novo Oeste”, onde assaltar e matar são coisas corriqueiras.
Cidades do interior não tem mais sossego. As pequenas agências ou postos
bancários são assaltados com mais facilidade.

Eles chegam, amarram e prendem os funcionários (geralmente mulheres) nos
banheiros.

Abrem o cofre com muita agilidade, recolhem o dinheiro, limpam também as gavetas
dos guichês de atendimento e ainda têm a audácia de assaltar os clientes do
banco.

Muitas vezes dinamitam os caixas eletrônicos levando tudo, quando não levam os
ditos.

Quando são presos, um sempre escapa e o dinheiro roubado não aparece.
Tempos modernos, como diria Charles Chaplin.

Manoel Amaral
http://osvandir.blogspot.com

Posted 10th
February 2012 by OSVANDIR
THE NEW WEST – II
O CAVALO VOADOR
Avi%C3%A3o THE NEW WEST
Imagem Google


“Quem mata um homem é chamado de assassino,
quem mata milhares é chamado de herói.” Charles Chaplin

Hoje as grandes quadrilhas andam num só cavalo voador, o avião.

Podem marcar assaltos em vários pontos estratégicos do país ao mesmo tempo.

Recolhem grandes quantias de cada vez, que nunca mais são encontradas.

Haja vista o maior assalto a banco de nosso país: O Banco Central de Fortaleza,
em 2005, de onde 36 ladrões levaram R$ 164.755.150,00 dos cofres, dos quais,
até o momento, apenas uns 20% foram encontrados.

O mais impressionante é que cavaram um túnel subterrâneo de 80 metros de
comprimento, por 70 cm de diâmetro, uma verdadeira obra de engenharia.

O dinheiro, em notas de R$50,00, previamente selecionadas, sem numeração,
pesava 3 toneladas. Usaram uma empilhadeira para recolher o dinheiro.

Este foi o segundo maior assalto a banco do mundo. Não foi descoberto até agora
quem foi o mentor principal do grande assalto e a ligação com alguém do banco.
Desconfiam de altas autoridades.

Usaram avião, carreta e outros meios para transportar o dinheiro para vários
estados do país.
Alguns bandidos presos, foram chantageados, sequestrados e outros acabaram
mortos.

Como o assunto é muito interessante já foram produzidos um filme, um livro e
vários documentos sobre o assunto.

Livro: Toupeira: A História do Assalto ao Banco Central” de autoria de
Roger Franchini
Filme: Assalto ao Banco Central. Direção: Marcos Paulo. Com os atores: Milhem
Cortaz, Hermila Guedes, Giulia Gam, Lima Duarte.

Encontrei um excelente slide na internet:
http://www.terra.com.br/noticias/infograficos/assalto-ao-banco-central/

Manoel Amaral
http://osvandir.blogspot.com

Posted 12th
February 2012 by OSVANDIR
THE NEW WEST – III
CORRUPÇÃO
Corru%C3%A7%C3%A3o THE NEW WEST
Imagem Google
“A reeleição é um poço de corrupção”
(Osmair – Tio do Osvandir)
No caso da corrupção os larápios
limpam os cofres da “viúva” e voltam sempre para conferir.
A Casa da Moeda e a comissão de 25
milhões de dólares, foi uma das notícias que mais me entristeceu neste fim de
semana.
Na era Collor foi o caso PC Farias,
para os jovens que não lembram do assunto: O PC passava o chapéu nos
empresários que ajudaram a eleger o Collor, umas duas ou três vezes por ano. E
a arrecadação era muito grande, dólares e mais dólares. O seu caso de amor não
foi bem resolvido e nem a sua morte, muito suspeita.
Na época do FHC foi a privataria. Uma
turminha do núcleo do poder ganharam mais poder e mais dinheiro.
Na época do Lula foi o Mensalão que
deu um rombo muito grande.
Já no primeiro mandato de Dilma o
rombo foi muito maior com o assalto a Petrobrás.
O pior da corrupção é que ela é
maior, proporcionalmente, nos municípios. Esse ano houve muita luta contra
os altos subsídios dos vereadores (os de BH desistiram do aumento).
Todos os poderes estão enlameados.
Empresas públicas estão apinhadas de servidores não técnicos, capachos,
impostos pelos partidos, no tradicional loteamento de cargos. Olha que não
salva nenhum partido.
A corrupção entrou na área pública de
cabo a rabo (êpa!)
Partido já nasce “partido”. Tem que
começar com a letra “P”. A ditadura (1964) acabou com todos os partidos
políticos. Foram criados apenas dois: ARENA – Aliança Renovadora Nacional e
MDB- Movimento Democrático Brasileiro. Depois vieram as sublegendas, a pior
instituição que já inventaram na política: tinha Arena 1, 2 ou o tanto que
comportassem as facções políticas. Daí voltamos a era atual que tem tantos
partidos que o eleitor nem sabe de qual pertence o seu candidato.
Os políticos também são culpados disso
tudo, mudavam de um lado para o outro sempre que se sentia ameaçado em sua
reeleição. E por falar nisso é outra merda que inventaram na política.
A reeleição favorece a corrupção.
Abaixo a reeleição!
Manoel Amaral
Posted 13th February 2012 by OSVANDIR
THE NEW WEST – IV
Pandora THE NEW WEST
Imagem Google
A CAIXA DE PANDORA
“Operação Caixa de Pandora, foi criada em 2009, para reprimir fraudes em
licitações no governo do Distrito Federal.”
Envolvimento de servidores públicos,
empresários e até integrantes do Judiciário.
“A
Operação Caixa de Pandora da Polícia Federal, acabou com o Mensalão de DEM em
Brasília e levou à prisão do ex-governador José Roberto Arruda”
Foram
apreendidos computadores, mídias, documentos, além de 700 mil reais, 30 mil
dólares e 5 mil euros. Foi uma de maior impacto da PF.
“O
esquema de corrupção seria uma espécie de “pedágio” que Arruda cobrava de
empresas interessadas em conseguir contratos com sua gestão. O dinheiro
arrecadado, segundo o inquérito da Polícia Federal, era dividido entre ele, o
vice-governador, Paulo Octávio, secretários e assessores.”
De
acordo com a operação da PF, o dinheiro que Arruda repassava a políticos vinha
de empresas privadas que prestavam serviço ao governo do DF.
Aqui uma coisa interessante, o dinheiro distribuído não saía da área pública.
“As
empresas pagavam “por fora” para garantir a os contratos e
continuidade dos serviços. O ex-governador, por sua vez, pagava aos aliados e
adversários políticos para garantir estabilidade no governo e aprovar os
projetos que queria. Com o apoio político, facilitava os contratos e licitações
das empregas que forneciam o dinheiro.”
“Entre
a pilha de coisas recolhidas, estavam agendas com anotações de pagamentos a
políticos, livro-caixa com a contabilidade que os investigadores suspeitam ser
de propina, dossiês sobre corrupção em empresas públicas e secretarias, além de
um mapa com loteamento
 político de mais de três
mil cargos no governo do DF, remessas de dinheiro para o exterior e acertos
para fraude em licitações públicas.”
Ao
todo, o processo principal já tem cerca de 40 mil páginas, fora os apensos e os
avulsos.


Manoel
Amaral
Fonte: Do R7, em Brasília; Revista Veja; Folha de
S.Paulo
Posted 15th
February 2012 by OSVANDIR

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