O ASSASSINO DO FACEBOOK III

O
ASSASSINO DO FACEBOOK – III

A morte da estudante

“Facebook: Aproximando quem está longe, afastando
quem está perto.”

Assim que
aquele senhor saiu da danceteria, Osvandir pegou o seu copo com todo cuidado e
disse para o barman que levaria como prova de uma possível identificação de um
criminoso.
Já no seu
quarto de hotel espalhou aquele pozinho branco em toda a sua superfície e
constatou três sinais de digitais. Com uma fita adesiva conseguiu retirar as
digitais do copo.
Fotografou
aquilo tudo e juntou ao arquivo das fotos. Pelo exame das fotos pode notar que
o homem tinha uma altura aproximada de 1,80m, era magro e cabelos grisalhos.
Estaria por
ali a procura da próxima vítima?
Quando saiu
perguntou para várias pessoas se sabiam o nome dele, apenas uma soube informar
o nome, mas não sabia o endereço.
Apressando o
passo Osvandir pode ver que ele entrara num daqueles hotéis baratos dali da
região.
No outro dia
foi até lá e perguntou ao porteiro se havia alguém com aquelas caraterísticas
por lá.
— Tem o Agenor, mas ele não usa calça jeans de jeito nenhum.
Gosta de terno preto, camisa branca e gravata.
Descartada a possibilidade de ser Agenor assassino da loura, foi
em busca de outras informações.
Osvandir
ainda não tinha terminado o seu trabalho de pesquisa do primeiro assassinato
quando o seu auxiliar anunciou o segundo. Um jovem estudante fora encontrada no
mesmo local do primeiro.
Praticamente com as mesmas características: loura, 1,80m, belas pernas e bumbum arrebitado.

Só que neste caso ela parecia mais jovem.
Cabelos mais curtos e não usava batom vermelho e nem soltava espuma pela boca.

Numa semana, dois assassinatos e os corpos ali
no mesmo local. Isto tudo fez Osvandir supor que seria um Serial Killers.

Aquele psicopata voltara a atacar e mais uma
moça caíra nos seus braços assassinos.

Estaria ele usando o Facebook para marcar
estes encontros? Tudo indicava que sim. Ali era fácil de marcar os encontros
naquela região.

Desta vez o perito raspou as unhas da vítima
em busca de pele do assassino para revelar o seu DNA.

Algumas peças essenciais ao inquérito foram
coletadas por Osvandir e pelos policiais.

Novamente o solado de um calçado muito
conhecido há algum tempo: o Vulcabrás 752. Porque será esta fixação por este
tipo?

Enquanto as análises do DNA não ficavam
prontas, o jeito era pesquisar nas pensões e hotéis dali da região.

Numa das caminhadas pelas ruas próximas viu um
homem conversando com uma jovem. As características eram idênticas as do
procurado.

Manoel Amaral

Compartilhe este conteúdo:

Publicar comentário